Escola Estadual Jonas Belarmino desenvolve projeto sobre Acessibilidade

Dourados (MS) - Durante os meses de maio e junho desse ano, professores e estudantes da EE Jonas Belarmino da Silva, distrito de Culturama/Fátima do Sul, desenvolveu o Projeto interdisciplinar “Sentindo na pele” sobre o tema Acessibilidade. O objetivo do projeto foi mostrar aos estudantes a acessibilidade na cidade e nas escolas do nosso município, com um olhar diferenciado às pessoas com necessidades especiais e aos nossos idosos. E lembrar também que essas pessoas sofrem dificuldades ao andar pelas ruas, ao tomar uma condução, ao entrar em lojas, bancos e em uma série de atos simples do dia a dia. Mas são pessoas tão produtivas quanto qualquer outra e, por isso, seus direitos devem ser respeitados.

No decorrer desses dois meses foram realizadas várias atividades como, Dinâmicas; Pesquisa sobre o tema “Acessibilidade”, e sobre os direitos do cidadão com limitações físicas; Atividade “Sentindo na pele”, onde os estudantes foram divididos em grupos e desempenharam atividades como se tivessem limitações físicas; Aulas de campo com visitas à escola municipal no papel de cidadão com limitações físicas, utilizando cadeiras de rodas, vendas, muletas e andadores;        Visita ao Centro de Educação Especial de Fátima do Sul, Conviver e Lar do Idoso; Produções de textos – cartazes, poemas concretos, poemas de cordel e relatórios de pesquisa; Palestra com a técnica do NUESP- Núcleo de Educação Especial; Entrevista com pessoas com necessidades especiais e Registro em vídeos sobre a experiência vivenciada na atividade “Sentindo na pele”.

Criar uma imagem positiva das pessoas com necessidades especiais é importante para que todos percebam que a fragilidade de um membro não é a fragilização de uma mente;  e a educação é fator primordial na conscientização de que essas pessoas devem estudar, trabalhar e se divertir. Logo, a escola como instituição, é o ambiente propício para possibilitar a interação de pessoas com necessidades especiais com o meio social, oferecendo a oportunidade para que elas possam relacionar-se com seus amigos, com ou sem necessidades especiais, no contato com ambientes dos quais eles foram privados pela sua própria condição, dando-lhes a oportunidade de interagir e vivenciarem situações como qualquer outro ser.